sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O tempo.
Incansavelmente insuficiente.
o tempo que se têm, ou que se pode chamar de tempo.

E essas luzes que ainda acendem o meu mágico e obscuro eu
que por vezes  inexistente.
Que se veste de “outros” e não "eu" verdadeiramente como um todo!
E a incerteza se apodera de mim  me tornando algo que perdi.
Presenteando-me com a incapacidade de desvendar quem sou. 
E nessa jornada nem o que se chama de muito tempo, 
Foi suficiente para desfragmentar o desconhecido.


É injusto!
Cobra-se tanto do tempo, 
que chego a ter pena dele quanto tenho de mim!
Que tem sido vítima, e se perde no escuro e obsessivo processo de me encontrar.

E os ponteiros quase que paralisados,
Mas que escorrem ao fechar meus olhos.
A cada noite tentando retratar em linhas,
as exaustivas tentativas de apresentar-me.
Que o tempo desvende quem sou.

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