sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O olho dourado;
Faz a luz embrenhar-se em minha alma,
flamejando.
Tudo é primoroso!
O azul,
que ofusca sobre a pele pálida,
ao breve deitar-se da noite.
E o sopro.
Contornando os fios desbotados.
Que dançam e correm.
Contra o fundo azul.
Reflito sobre o vidro escuro.
Olhos caídos,
Duas pequenas sementes negras,
Lembra-me ameixas, torcidas e opacas.
Sem coragem.
Queria eu ter essa concepção todos os dias quando aparto os olhos!
Essas linhas não mais melancólicas,
E eu as recuso se forem entornadas de dor.
As gotas serão divinas,
E que nunca sequem,
Ou me deixe esquecê-las!


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