quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O invólucro medo do amanha.
E a ilustre presença da tristeza.
E por mais atroz que seja
Tudo cessa!
O ciclo da melancolia se interrompe
E a felicidade
Ela que por vezes quase irreconhecível
Imerso-me na culpa por me permitir esquecê-la
Por mais fugitiva que seja, é pura!
Porque há amor
A ânsia de sofrer pelo o que estar por vir
O medo de sofrer nos dias que virão
Entorpecida pelo medo
Os ansiolíticos matam-me!
E soterram a felicidade 
Medo das despedidas e das voltas do mundo
é aterrorizante como todas as coisas sao volúveis e se desmancham e se partem a qualquer momento


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