Desperto-me mas os olhos permanecem esfumaçados.
Nada concreto.
É surreal a vida como se mostra.
Parece um breve letargo inexistente;
E que dele nunca é capaz de despertar-se.
Uma invenção.
E por um breve momento perco a noção de um senhor chamado Tempo.
E que tudo não passa de uma película sem seqüência alguma.
E me caio na simples idéia de que todos são cruéis.
Não vejo o que sou por dentro,
E nem o que sou por fora.
Às vezes vejo dor onde não existe,
E a planto sem perceber.
É chorar e rir ao mesmo tempo.
É ter certeza e, logo em seguida: