Raso na pele.
Porém profundo,
E eu continuo a ser soterrada pelo inferno que pesa sobre mim todos os dias!
Só mais uma marca sobre tantas outras
Mutilações em finas lâminas
Finas e duras como a verdade amarga.
Finas e duras como a verdade amarga.
O controle sobre o descontrole unido com o impulso.
Bloqueio ao desespero.
Esconderijo dentre lâminas,
Fincadas em mim.
O medo, o vago, a fúria a mágoa, a culpa!
Na minha mente escura, e na minha alma pura!
E que apodera-se de meu corpo em forma de retalhos
Como papéis picados,
Como eternos machucados,
Onde escondo-me e escondem-se.
E que apodera-se de meu corpo em forma de retalhos
Como papéis picados,
Como eternos machucados,
Onde escondo-me e escondem-se.
Dentre lâminas prateadas,
Que me hipnotizam com meu próprio reflexo.
Como o espelho que não deixa embaçar meu lado negro!
E assim as lâminas tingidas de vermelho ralo
Deixam de me anestesiar
E tornam-se marcas
E as marcas são tudo o que eu tenho!
E tornam-se marcas
E as marcas são tudo o que eu tenho!