sexta-feira, 17 de junho de 2011


Demudar lágrimas em pérolas,
Pequenas partículas platinadas de desespero.
Eu clamo teu nome,
Nesta alcova sem vida.
E o fim é tão infinitamente imenso!
É o inicio do meu túnel múrmuro.
Minha alma possui aversão sem ambicionar.
E a agonia tirou-me a vida sem indulgência.
Naquela aurora fúnebre fui apresentada ao Adeus e não ao Deus.
Eu senti e vi o luto em forma de presença humana.
E nada o tira meu bem!
É como sombra!
E aceita-lo é um grande enigma.
Engoliu-me tão jovem que nem ao menos encontro-me nessa letargia.
Perder-se é caminho!



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Latejando no corpo o veneno,
E desse veneno não tomo mais,
Toma-me sem sede e engole a ânsia.
Só me encontro em desamparo e que depende exclusivamente de mim,
Livrar-me disso!
Sentimentos alucinógenos,
Engolir a seco de que não há ponte alguma!
E que ninguém pode tomá-la de mim,
Como se toma uma vida,
Como se rouba a alegria!
E que ninguém me tomará a lamúria!
Redemoinho de dor
Apodera-se como uma febre fria.
Somente a cama me basta!