terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sina interminável.
Um ciclo.
Ressurge impiedosamente.
Nasce e morre.
Entorpece.
Me falta o ar.
Inflijo a mim mesma.
E quando não houver mais espaço para mim dentro de mim mesma?
Engulo a ânsia da angústia.
E ei de livrar-me disso!
Redemoinho de sentimentos,
Eis a face obscura do mundo.
A sonolência febril se apodera de mim.
Somente a cama me basta!

terça-feira, 9 de novembro de 2010


Já me decepcionei com pessoas que diziam que me amavam.
E já decepcionei pessoas que eu amava!

Achei que tinha encontrado amigos,
Mais eram apenas meus inimigos.
Já achei que amava,
E já pensei que odiava.
Já me feri muito por achar que merecia,
E já feri as outras pessoas achando que mereciam!

Já achei que fui abandonada mais estavam sempre ao meu lado.
Já achei que estavam do meu lado mais já haviam partido!
Muitas vezes me afundei na dor, e muitas vezes me entreguei à cor!

Já chorei quando quis sorrir,
Já sorri quando quis chorar.
Já sonhei demais, tanto que nem conseguia acordar!

Já achei que estava em um pesadelo apenas.
Acreditei nas pessoas em que não deveria, e em quem deveria não acreditei.
Já tive medo de amar, e já amei demais!

Já achei que seria capaz de tudo.
Já pensei que era dona do mundo!
Já me senti vazia,
E já senti a dor do vazio!
Já gritei, magoei, errei.

Já vivi muito mais do que deveria.
E já morri várias vezes na minha vida!

Já achei tudo amargo.
Já achei tudo doce.
E também já achei tudo sem por quê.

E já me senti louca, de raiva, de amor, de ódio, de alegria de tudo!
Já quis morrer de amor e já quis morrer de tristeza.
Já quis tudo.
Já quis o mundo!
Hoje não quero nada.

Nem viver, nem morrer.
Nem sonhar, nem sofrer.


Já que eu não posso tocar o céu,
As nuvens tocam os meus pés!
Assim não posso ficar com os pés no chão
Mais leve do que o peso da minha alma.